Companhia Energética de Roraima: Sociedade de Economia Mista e
Sociedade Anônima.
Aluno: Jefferson Von Randow Rattes
Leitão[1]
Professor Orientador: Sergio Mateus[2]
Resumo
O presente
trabalho científico visa, em breve análise, dispor de forma estruturada acerca
do regime jurídico da Companhia Energética de Roraima, sociedade de economia
mista, pertencente à Administração Indireta do Governo do Estado de Roraima,
que detém concessão pública, ainda que de modo precário, para gerar, transmitir
e distribuir energia elétrica nos municípios do interior do Estado. O enfoque
aqui dado cinge-se na observação a modelagem dada à companhia pelos contornos
próprios do direito público e também pelo direito privado. É de se destacar
que, a natureza híbrida que une os dois aspectos: ser uma sociedade anônima e
ser uma sociedade de economia mista merece uma abordagem diferenciada, em razão
das peculiaridades encontradas.
Palavras
chave: Companhia Energética de Roraima. Sociedade de Economia Mista. Sociedade
Anônima.
1 Introdução
A Companhia Energética de
Roraima, abreviadamente chamada por CERR, é sucessora das Centrais Elétricas de
Roraima S.A, constituída em 05 de abril de 1969, com base na Lei Federal 5.523,
de 04 de novembro de 1968, sendo uma sociedade por ações, de economia mista,
que se rege pela Lei das Sociedades Anônimas, Lei 6.404, de 15 de dezembro de
1976, no que lhe for aplicável, pela Legislação Federal sobre energia elétrica,
e ainda mediante os termos do seu Estatuto Social.
O enfoque dado será obtido
por meio de dupla observação. Prefacialmente, abordaremos em rápido debate, a
natureza jurídica da sociedade de economia mista, seu regime jurídico, deveres
e obrigações, características e peculiaridades. É de bom tom registrar que, por
se encontrar envolta por linha tênue entre o direito público e o privado, o
campo de pesquisa aqui abordado se recheia de inusitadas situações, que devem
ser aqui tratadas e discutidas.
De outro giro,
considerando-se como foco principal a observância ao Direito Empresarial, disciplina
estudada e desbravada neste semestre, adotar-se-á uma proposição de ideias sobre
as sociedades anônimas, sua natureza jurídica, seus aspectos históricos, sua
evolução ao longo do tempo, entre outras mais nuances, que serão oportunamente
apontadas.
Neste sentido, convém
também fazermos uma breve dilação sobre o direito empresarial, ressaltando a
sua importância para a sociedade, como meio de fortalecimento ao capital, ao
aspecto moderno da vida em sociedade, como fonte de riqueza e de progresso.
A importância vergastada à sociedade empresária dever ser enaltecida com
a utilização de trabalhos desta natureza, que por sorte são profundamente
elucidativos à discussão abalizada do tema. Não se pretende aqui esgotá-lo, mas
o que se faz é o início da análise da natureza diferenciada da Companhia
Energética de Roraima, pouco explorada como campo de pesquisa.
A metodologia traçada para apresente pesquisa verteu-se da análise diária
da rotina da companhia, das dificuldades encontradas para se ‘alocar’ dentro
desse regime híbrido, e ainda assim sofrer regulação específica da Agência
Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. A pesquisa bibliográfica, de fundamental
importância ao referencial teórico a seguir colacionado, merece crucial relevância
a composição deste artigo.
2 As Sociedades de Economia Mista
A sociedade de economia
mista tem natureza de pessoa jurídica de direito privado, em que há a união de
capital público e privado, com participação do poder público na gestão e
organização sob a forma de uma sociedade anônima, com as derrogações estabelecidas
pela pelo direito público e pela Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404, de
15 de dezembro de 1976), executando atividade econômica, sendo algumas próprias
a iniciativa privada, com sujeição ao artigo 173 da Constituição Federal, e
outras assumidas pelo Estado como serviços públicos, com observância ao artigo
175 da Carta Federal de 1988.
Segundo o eminente Ricardo
Negrão, as sociedades de economia mista, devem ser assim entendidas, verbis:
Previstas nos arts. 235-240
da LSA, as sociedades de economia mista fazem parte do complexo de empresas
estatais ao lado das empresas públicas e outras mantidas pelo Poder Público.
Por força do art. 173, § 1º, II, da CF, as sociedades de economia mista são
criadas para explorar atividade econômica de produção ou comercialização de
bens ou prestação de serviços, visando atender a uma função social e
sujeitando-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas. (NEGRÃO, 2011,
p. 89).
Para Marcelo Alexandrino e
Vicente Paulo (2011, p. 432), Sociedades de Economia Mista são
pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta,
instituídas pelo Poder Público, mediante autorização legal, sob a forma de sociedade
anônima e com capitais públicos e privados, para a exploração de
atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos.
Ao que se vê, pari passu, não se pode contestar a
dependência que há entre a sociedade de economia mista e a sociedade anônima,
não se podendo cogitar a existência da primeira, sem que seja sob a forma de
uma sociedade anônima.
O Decreto-Lei 200/67, ao
dispor sobre a organização da Administração Federal, no seu art. 5º, inciso
III, assim conceituou a Sociedade de Economia Mista:
Sociedade de economia
mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada
por lei para a exploração de atividade
econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas as ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração indireta”.
(...) a sociedade de
economia mista é pessoa jurídica de direito privado, em que há conjugação de
capital público e privado, participação do poder público na gesta e organização
sob forma de sociedade anônima, com as derrogações estabelecidas pelo direito
público e pela própria lei das S.A. (Lei n. 6404, de 15-12-76); executa
atividades econômicas, algumas delas próprias da iniciativa privada (com sujeição
ao art. 173 da Constituição) e outras assumidas pelo Estado como serviços
públicos (com sujeição ao art. 175 da Constituição)”. (DI PIETRO, 2005, p. 377)
Assim, portanto, não resta
dúvida quanto ao cárter híbrido, que segue corroborado pela doutrina destacada,
que acompanham fundamento de ser na existência de aspectos do regime público e
do privado, que se misturam e se excluem, a depender da situação fática.
Entretanto, ressalvadas
eventuais divergências doutrinárias, resta consolidado pela Lei da Sociedade
Anônima a imposição para que as sociedades de economia mista observem o regime
das S.A.’s. Com relação ao capital, ponto de relevo é o fato da exigência de
que o poder público tenha participação majoritária dentro da companhia. Outro
fator de destaque é a necessidade de participação na gestão, ou seja, não basta
ser o acionista majoritário, deve também exercer a gestão da sociedade de
economia mista.
O caráter híbrido até aqui
várias vezes citados, segue contornos específicos, uma vez que ainda que a sociedade
de economia mista explore atividade econômica, por vezes em concorrência com
outras empresárias, ainda assim precisa guardar a observância das normas de
direito público, que aqui destacasse como as três pedras de toque: a) o dever
de licitar, b) o dever de prestar contas, c) provimento de cargos por meio de
concurso público de provas e títulos.
Com estas primeiras
considerações, verteremos nossas atenções a outro aspecto, o da sociedade
anônima, ao qual reservamos com maior atenção, por tratar-se do tema principal
deste artigo.
3 As Sociedades Anônimas
A sociedade anônima é uma
sociedade de capital, composta por títulos de representação e participação
societária, denominados ações. Tais
títulos podem ser livremente negociados, de modo que nenhum acionista pode
impedir o ingresso de quem quer que seja no quadro acionário da companhia.
Em caso de falecimento do
acionista, os sucessores ingressam automaticamente no quadro associativo, de
modo compulsório, tal qual é a possibilidade de livre entrada e retirada do quando
de acionistas.
O capital societário é
fracionado em unidades, as ações, Os
acionistas, por seu turno, respondem pelas obrigações sociais até o limite do
que deixou de integralizar referente as ações de que é titular.
Essa é a means legis do artigo 1º, da Lei 6.404,
de 15 de dezembro de 1976 (Lei da S/A), que concisamente dispôs:
Art. 1º A companhia ou
sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de
emissão das ações subscritas ou adquiridas. (Destaquei).
A denominação da sociedade anônima segue orientações do artigo 3º, da lei
de regências, nos seguintes termos:
Art.
3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima",
expressas por extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao
final.
§ 1º O
nome do fundador, acionista, ou pessoa que por qualquer outro modo tenha
concorrido para o êxito da empresa, poderá figurar na denominação.
§ 2º
Se a denominação for idêntica ou semelhante a de companhia já existente,
assistirá à prejudicada o direito de requerer a modificação, por via
administrativa (artigo 97) ou em juízo, e demandar as perdas e danos
resultantes.
Assim a denominação escolhida deverá seguir os termos legais, o que se
não for observado poderá ensejar o indeferimento do registro da sociedade, que
não respeitar os termos acima elencados.
As sociedades anônimas poderão ser de dois tipos: de capital aberto, ou
fechado. As de capital aberto são aquelas que admitem a negociação de seus
valores mobiliários no mercado de ações (bolsas de valores) ou nos balcões de
negócios, e que deverá observar as regras exigidas pela Comissão de
Valores Mobiliários- CVM.
A sociedade anônima é
sempre empresária, mesmo que seu objeto seja atividade economicamente civil
(CC, art. 982, parágrafo único; LSA, art. 2º, § 1º). No caso da CERR, empresa
em análise esta desenvolve atividade econômica com exclusividade nos municípios
do interior do estado, sendo responsável por toda a cadeia dentro do processo
produtivo e de distribuição da energia elétrica, item de indiscutível
essencialidade à vida do homem moderno, o que aponto serviço indispensável.
A direção e o controle da
sociedade anônima são divididos entre quatro órgãos principais: a assembleia
geral, o conselho de administração, a diretoria e o conselho fiscal,
entretanto, poderá o estatuto social, criar outros órgãos de assessoramento e
execução. As decisões são tomadas por maioria, prevalecendo a decisão tomada de
forma colegiada que alcançar mais adeptos.
Nesse particular, devemos
citar a primorosa lição trazida pelo jurista Fábio Ulhoa Coelho, verbis:
A
pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem as mesmas
responsabilidades do acionista controlador, porém a própria lei ressalva que a
orientação dos negócios sociais pode ser feita de molde a atender ao interesse
público que justificou a criação da sociedade. O que há, em particular, é a
possibilidade de comprometimento dos recursos sociais em atividades
relativamente deficitárias, importando em diminuição global do lucro líquido da
sociedade, em virtude da realização do bem comum que inspirou a sua
constituição. (...)
O
acionista controlador poderá, portanto, vir a ser responsabilizado pelos demais
acionistas particulares da sociedade de economia mista, sempre que, em
decorrência do cumprimento do disposto no art. 238 da LSA, desenvolver
atividade empresarial altamente deficitária. A fundamentação deste entendimento
se vale, inclusive, da responsabilidade objetiva da Administração Pública.
As sociedades de economia mista terão,
obrigatoriamente, conselho de administração e, em funcionamento permanente, o
conselho fiscal (arts. 239 e 240). (Destaquei). (COELHO, 2010, p. 227).
Em outro sentido, pode-se evidenciar que a CERR, tendo
regime de pessoa jurídica de direito privado, não encontra nenhum privilégio no
que concerne a justiça trabalhista, que assim sumulou:
TST Enunciado nº 170
- RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 - Ex-Prejulgado nº 50 - Mantida
- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
Privilégios
e Isenções - Justiça do Trabalho - Sociedade de Economia Mista - Custas
Os privilégios
e isenções no foro da Justiça do Trabalho não abrangem as sociedades de
economia mista, ainda que gozassem desses benefícios anteriormente ao
Decreto-Lei nº 779, de 1969.
Em suas decisões o Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar
a questão da penhora de bens da sociedade de economia mista, anteriormente à EC
nº 19/98, a qual alterou a redação do § 1º do art. 173 da Carta Magna, decidiu
que as sociedades de economia mista estão sujeitas ao regime comum das
sociedades em geral, apenas afastando a possibilidade de penhora dos bens
diretamente comprometidos com a prestação do serviço público:
PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
PENHORA EM BENS DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA QUE PRESTA SERVIÇO PÚBLICO. A sociedade de economia mista tem personalidade
jurídica de direito privado e está sujeita, quanto à cobrança de seus débitos,
ao regime comum das sociedades em geral, nada importando o fato de que preste
serviço público; só não lhe podem ser penhorados bens que estejam
diretamente comprometidos com a prestação do serviço público. Recurso
especial conhecido e provido." (STJ. 2ª Turma. REsp 176078/SP. Rel. Min.
Ari Pargendler. DJ de 08/03/1999). (Destaquei).
Além do que, a doutrina entende ainda que a sociedade de
economia mista encontra-se sujeita a falência como qualquer outra sociedade
anônima, aplicando-se as regras próprias para tanto.
Não é por demais dizer que, até aqui, tem-se observado uma
profunda complementação entre os regimes específicos da sociedade anônima e da
sociedade de economia mista, que uma vez aplicados em sintonia, alcançam feição
própria, atendendo ao intento Estatal de descentralizar sua administração.
4 O Direito Empresarial
A
avaliação do Direito Comercial requer sincronismo, sendo que para tanto, insta
destacar o conceito econômico do comércio, que cuida de normatizar as
atividades comerciais, devendo enaltecer elementos essenciais do comércio como
a mediação, a habitualidade e o fim
lucrativo. A mediação seria o ato de aproximar as partes para a finalização
do negócio, a habitualidade, por sua vez, é importante, pois um único ato não
caracteriza o comércio, e por fim deverá este ato ter um fim lucrativo.
Como
pudemos destacar ao longo do trabalho, a atividade comercial é totalmente
humana, sendo assim a relação de aproximação entre pessoas é gigantesca. O
homem, como ser social que é, encontrou no comércio mais uma forma de interação
e sobrevivência. A CERR alvo das pesquisas aqui colacionadas, desempenha
atividade comercial, ao mesmo tempo em que presta serviço social. As políticas
públicas deveriam primar por uma maior atenção às sociedades de economia mista
como a CERR, aumentando privilégios, prerrogativas, tudo objetivando melhorar
as condições do serviço oferecido a comunidade.
A
economia de mercado, que permitia ao produtor não somente a produção para
satisfazer suas necessidades básicas, mas sim há de lhe proporcionar um ganho
monetário, podendo ser reaplicado no ciclo de produção. Esse avanço no comércio
tem de certa forma, sua função econômica e social, pois há uma união entre povos
para a prática do comércio. O comércio é aquele ramo de produção econômica que
faz aumentar o valor dos produtos pela interposição entre produtores e
consumidores, a fim de facilitar a troca das mercadorias. Como tal, devemos
estudá-lo com afinco, para fundamentarmos propormos melhorias a atual
sistemática, que agrega “organismos” distintos como a sociedade de economia
mista e a sociedade anônima.
5.
Conclusão
Neste artigo não conseguimos,
nem pretendíamos esgotar o tema, mas o consideramos válido, pois inicia uma
fase de avaliação da Companhia Energética de Roraima – CERR, que conforme
exposto, trata-se de uma sociedade de economia mista, constituída sob a forma
de uma sociedade anônima fechada, portanto, sem negociação de seus títulos
acionários em bolsas de valores, ou mesmo em balcões de negócios. Sua natureza
jurídica de direito privado lhe impõe ônus maiores, devendo observar o seu
dever de prestar contas do capital público que a compõe majoritariamente por
força legal, o que por vezes, poderia lhe causar prejuízo dentro de uma disputa
por mercado.
A visão aqui traçada não
pretende abominar por completo essa conjuntura promíscua entre o direito
público e o privado, uma vez que concordamos com a necessidade do Estado
descentralizar suas atividades. O que se procura é viabilizar maiores
prerrogativas, como meio de permitir, principalmente àquelas que desempenha
serviço público essencial, como é o caso da CERR, que tenham uma maior ascensão
econômico social em seu ramo de atuação, permitindo que se auto sustentem e
sejam superavitárias.
A injeção de capital
público não deve seguir os moldes do assistencialismo, mas deve sim objetivar o
lucro e a satisfação do interesse público em sua forma primeira. A razão de ser
da sociedade de economia mista deve ser estudada à luz do direito empresaria,
que como vimos em tópico derradeiro, se mostra como uma disciplina muito mais
abrangente do que se pensa, pois vai além da norma cogente, para entender as
relações que se formam em razão do comércio.
Referências:
COELHO, Fábio
Ulhoa. Manual de Direito Comercial: direito da empresa / Fábio Ulhoa
Coelho. – 22. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2010.
DI PIETRO,
Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo / Maria Sylvia Zanella Di
Pietro. – 24. Ed. – São Paulo: Atlas, 2011.
NEGRÃO, Ricardo.
Direito Empresarial: estudo unificado / Ricardo Negrão. 3. Ed. Ver. –
São Paulo: Saraiva, 2011.
Olá Jefferson,
ResponderExcluirParabéns pelo excelente artigo. Você foi muito feliz na escolha do tema e na sua perfeita abordagem. Criatividade e originalidade são fatores que se busca encontrar num texto acadêmico e isso o seu artigo esbanja. Ademais, você escreve muito bem.
Contudo, preciso apontar algumas modestas observações:
a) Há alguns pequenos equívocos de digitação no seu artigo, mas nada que prejudique a essência. Veja: ("apresente" - último parágrafo da introdução; "pela pelo" - primeiro parágrafo do segundo tópico; "gesta" - citação Di Pietro; "cárte" - parágrafo seguinte à citação; aqui "destacasse" como - no mesmo tópico; que "aponto" serviço indispensável - caso seja primeira pessoa do singular do presente do indicativo, está em desacordo com a conjugação até este ponto que se deu na primeira pessoa do plural; "direito empresaria" - conclusão).
b) "o eminente"; "a primorosa lição" (uma produção acadêmica dispensa esse tipo de tratamento - 'argumentum magister dixit'). Os argumentos devem ser científicos.
c) Em face do art. 2º, I, da Lei 11.101/05, este ponto é polêmico "Além do que, a doutrina entende ainda que a sociedade de economia mista encontra-se sujeita a falência como qualquer outra sociedade anônima, aplicando-se as regras próprias para tanto." A maioria está com o texto da lei.
c) quando se cita uma fonte eletrônica não se deve esquecer de apresentar a data do acesso.
Abraço.